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IBDFAM celebra intercâmbio jurídico entre países lusófonos no Dia Mundial da Língua Portuguesa

Na próxima segunda-feira (5), o Instituto Brasileiro de Direito de Família – IBDFAM celebra o Dia Mundial da Língua Portuguesa com um evento especial on-line. A programação acontece das 8h às 10h (horário de Brasília), com transmissão ao vivo pelo canal do IBDFAM no YouTube.
Batizado de “Direito das Famílias – Uma língua, muitas culturas”, o evento contará com a participação dos dirigentes dos núcleos internacionais do Instituto em Angola, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe e Timor-Leste, além de representantes da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa – CPLP, para debater a realidade do direito familiarista nos países que compartilham o mesmo idioma.
A pluralidade cultural da língua portuguesa está traduzida nos dez especialistas que compõem a programação, entre eles Rodrigo da Cunha Pereira e Maria Berenice Dias, presidente e vice-presidente do IBDFAM, respectivamente, além dos presidentes de cada um dos núcleos internacionais do Instituto: Arlindo Castro (Angola), Mirtes Santos (Cabo Verde), Mónica Nancassa (Guiné Bissau), Teresa Chelengo (Moçambique), Paulo Guerra (Portugal), Célia Posser (São Tomé e Príncipe) e Soraia Marques (Timor-Leste).
Também participam o conselheiro da CPLP, Guilherme Belli, e o integrante da Comissão Temática de Promoção e Difusão da Língua Portuguesa da CPLP, Rui Lourido.
Laços
Ana Gerbase, secretária dos Núcleos de Língua Portuguesa do IBDFAM, destaca que a comemoração reforça os laços que unem os países lusófonos, não apenas pela cultura e história comuns, mas também pelo enfrentamento de desafios semelhantes no campo jurídico.
“No campo do Direito das Famílias e Sucessões, essa comunhão linguística facilita o intercâmbio de saberes, a troca de experiências e a construção de respostas mais sensíveis e eficazes às transformações sociais que atravessam fronteiras”, afirma.
Segundo ela, os núcleos do IBDFAM funcionam como espaços de articulação e colaboração internacional. “Reúnem profissionais e estudiosos que compartilham pesquisas, experiências e boas práticas, sempre com o olhar voltado à realidade de cada país. Esse trabalho conjunto permite não apenas o avanço científico do Direito das Famílias e Sucessões, mas também a promoção de políticas públicas mais justas e inclusivas”, defende.
Nos últimos anos, o IBDFAM tem intensificado a atuação dos núcleos internacionais por meio de seminários, publicações conjuntas e grupos de estudo temáticos. Um dos destaques foi a realização de congressos internacionais em Angola, Portugal e Cabo Verde, com previsão de uma nova edição em São Tomé e Príncipe ainda este ano.
Outro projeto de destaque foi a criação de bibliotecas jurídicas em universidades públicas de todos os países de língua portuguesa, viabilizada por meio da doação de livros jurídicos e com apoio logístico da CPLP.
“Consolidamos parcerias entre universidades e institutos de pesquisa, além de fomentar a construção de projetos acadêmicos e legislativos inspirados nas experiências de cada país”, pontua Ana Gerbase.
Por Guilherme Gomes
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